Vacinas na infância: conselhos antes e após a vacinação
Ao nascer as crianças não possuem as defesas necessárias para combaterem as infeções e são por este motivo especialmente vulneráveis. O organismo vai criando as suas defesas à medida que adquire estas infeções.
As vacinas estimulam a produção de defesas para proteger o organismo das infeções. Devido às vacinas, algumas doenças infeciosas na criança, muito frequentes até há pouco tempo e que outrora tinham consequências muito graves, desapareceram praticamente.
O que deve fazer?
- É muito importante que os pais sigam as recomendações das autoridades sanitárias e cumpram a vacinação dos seus filhos.
- As crianças podem ser vacinadas mesmo que estejam constipadas, mas se tiverem febre, o melhor será esperar que fique bem. Não é necessário atrasar a vacinação dos bebés prematuros que estão a ser alimentados com leite materno.
- As vacinas que existem presentemente são muito seguras. Os efeitos secundários mais frequentes são as reações inflamatórias no local da injeção. As mesmas desaparecem em 2 ou 3 dias. Para aliviar o desconforto pode aplicar-se gelo.
- Uma reação local à vacina não impede que num futuro se possam aplicar as doses de reforço, salvo no caso da reação ser considerada como grave pelo médico, ou ter provocado febre muito elevada, de 40ª0C.
- Às vezes podem aparecer outras reações, como febre, mal estar geral, irritabilidade e choro. Estes sintomas podem desaparecer com antipiréticos e analgésicos, como o paracetamol. A maioria dos efeitos aparecem poucas horas após a administração da vacina, mas no caso da vacina do sarampo, parotidite e rubéola os efeitos podem apresentar-se 5-15 dias após a vacinação.
Quando consultar o seu médico de família ou o seu pediatra?
- Se pensa que o seu filho pode ser alérgico a uma vacina.
- Se o seu filho tem uma reação local exuberante, febre difícil de controlar, ou outros sintomas fora do comum.
Saiba mais
Excerto do Guia Prático de Saúde - da semFYC (Sociedad Española de Medicina de Familia y Comunitaria)
Traduzido e adaptado pela APMGF (Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar), julho 2013.