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Angina de peito

 

 

Angina de Peito

 

 

A angina de peito é um tipo de dor ou mal-estar no peito. Os doentes descrevem-na como um peso ou pressão. Pode estender-se às costas, mandíbula, braços e boca do estômago. Pode acompanhar-se de suor frio e palidez, assim como de sensação de falta de ar, náuseas e vómitos. Pode aparecer com o esforço, o trabalho, nas relações sexuais, ou com as emoções. Dura uns minutos e, habitualmente, cede por si só com o repouso. Também há certos tipos de angina que aparecem em repouso.

 

A angina de peito ocorre quando chega menos sangue ao coração. A causa é geralmente uma doença nas artérias coronárias.

 

 

O que deve fazer?

 

  • Se lhe foi feito o diagnóstico de angina de peito e tem dor:
    • Interrompa o que está a fazer. Se está em casa, o melhor é sentar-se e recostar-se.
    • Não espere que a dor pare por si só. Tome nitroglicerina quando sente o mal-estar e a dor.
    • Ponha um comprimido ou aplique spray de nitroglicerina debaixo da língua. Se, 5 minutos depois, a dor continuar, tome uma segunda dose. Se passados outros 5 minutos a dor persistir, faça a terceira dose. Recorra ao serviço médico mais próximo ou chame o 112.
    • Leve sempre consigo os comprimidos ou o spray de nitroglicerina.
    • Mantenha os comprimidos num frasco de plástico, protegido da luz.
    • Tenha em conta o prazo de validade dos seus comprimidos.
  • Para ajudar a controlar a doença:
    • Leve uma vida o mais saudável possível. Um bom controlo dos fatores de risco cardiovascular pode proporcionar um grande efeito preventivo:
      • Não fume.
      • Controle o seu peso.
      • Procure fazer exercício físico de forma ligeira e regular.
      • Vigie a sua pressão arterial.
      • Siga as recomendações do médico para controlar o seu colesterol.
      • Se é diabético, controle o seu açúcar.
      • Trate de evitar situações que habitualmente provocam stress.
      • Siga as recomendações do seu médico sobre a medicação.
      • Consulte o seu médico se necessitar de tomar outros medicamentos.

 

 

Quando consultar o seu médico de família?

 

  • Se estas dores são cada vez mais frequentes, duradouras ou intensas, desencadeiam-se com menos esforço, aparecem em repouso ou acompanham-se de outros desconfortos que antes não tinha.
  • Em caso de palpitações ou sensação de falta de ar.
  • Se perdeu a consciência nalgum momento.

 

 

Excerto do Guia Prático de Saúde - da semFYC (Sociedad Española de Medicina de Familia y Comunitaria)

Traduzido e adaptado pela APMGF (Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar), julho 2013.